Relatório de estágio
2.1. Possibilidades e limites da sistematização da prática profissional nos campos de estágio
No estágio a sistematização acontece através de uma série de instrumentos utilizados como registros e avaliações daquele campo. Fichas de inscrição, prontuário, portfólio, livro de registro de atividades, avaliações semestrais feitas com os usuários e reunião de equipe, são uns dos instrumentos nos quais a sistematização pode se pautar para criar um documento teórico-metodológico, capaz de refletir sobre as ações do serviço social no campo de estágio.
Segundo Netto, a sistematização pode ser entendida através de duas possibilidades:
Na primeira alternativa, a sistematização (da prática) aparece como uma dupla requisição: de uma parte, é a condição para otimizar a própria intervenção prática, organizando e generalizando a experiência dos assistentes sociais e cristalizando pautas de procedimento profissional, reconhecidas como tais e transmissíveis via formação institucional; de outra, e fundamentalmente, é o passo compulsório para a fundação profissional, viabilizando o “recorte” de um
“objeto” em função do qual a elaboração teórica desenvolveria o seu movimento de constituição de um saber específico. (1989: 150)
A sistematização nem sempre faz parte da rotina profissional do assistente social, mas é importante para realimentar sua dimensão teórica e intelectual, e possibilitando um recurso para melhorar sua condição de trabalho, obtendo uma maior autonomia, além de uma postura mais critica sobre o trabalho que está sendo realizado no projeto aonde está inserido e até mesmo sobre a sua atuação. Através de um relatório, um trabalho de TCC, um artigo acadêmico publicado, pode servir como sistematização, levando essas reflexões para além daquela instituição.
2.2. Articulando ao TCC
O Projeto Juventude Campeã faz parte do Núcleo de Gestão e Pesquisas Sociais (NGPS) e encontra-se vinculado a