Relatório de estágio de filosofia

Descartes e a Filosofia do Cogito

Uma filosofia moderna. Podemos considerar o filósofo Descartes o pai do pensamento moderno, pois em meio a tantos acontecimentos históricos a seu tempo, como: as grandes navegações no século xv, as novas teorias científicas, a reforma protestante iniciada por Lutero e tantos outros acontecimentos que o levou a rever à experiência de vida individual como o ponto de partida da sua teoria, a teoria do sujeito pensante, desenvolvendo assim um dos maiores pensamentos crítico e cético.
O pensamento de Descartes tem por fundamento o método, mas o que podemos entender por método: “é precisamente pôr a razão no bom caminho, evitando assim o erro. O método, portanto, é um caminho, um procedimento que visa garantir o sucesso de uma tentativa de conhecimento, da elaboração de uma teoria científica.” Constituindo-se basicamente de regras e princípios: a primeira é a regra da evidência; segunda a regra da análise; terceira a regra da síntese; a quarta é fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais para ter a certeza de nada ter esquecido. Com seu método Descartes cria um conflito entre o modelo antigo de ciência e o novo modelo de ciência, que inicia com a dúvida.
Descartes, depois de muitas experiências e estudos no livro do mundo, como é dito, chega ao argumento do cogito, “penso logo existo”, quem nunca ouviu essa frase? Mesmo quem não conhece a teoria, o verdadeiro sentido da frase, mas, já ouviu essa expressão. O verdadeiro objetivo do argumento de Descartes é lançar os fundamentos do seu pensamento, a refutação, refutação de todas as coisas que se pode colocar em dúvida, surgindo vários argumentos, como: o argumento dos sentidos, o argumento do sonho e o argumento do deus enganador. Todos esses argumentos citados pelo próprio Descartes são descartados chegando a primeira certeza, eu penso e se penso existo, também duvido da minha existência e se duvido é porque estou pensando e pensando existindo, assim sendo,