Relatório de estagio

Na década de 90 houve aumento de pesquisas científicas no campo da educação, o que possibilitou a compreensão do processo histórico do desenvolvimento da Classe Hospitalar. O foco, dessas pesquisas, estava na formação dos professores e no pensamento educacional, que denotavam as funções clássicas da escola e do papel do professor, onde o princípio da escola deve ser a formação do aluno para superar desafios.
Em função das pesquisas científicas no campo da saúde e com um maior contato de crianças nos hospitais, resultou em uma preocupação na área educacional que levou a repensar as formas e os espaços diferenciados de ensinar.
Os autores Linda Marques de Oliveira, Vanessa Cristiane de Souza Filho e Adriana Garcia Gonçalves afirmam que foi nesta fase que se iniciou a educação hospitalar colocando a educação e a saúde como direito de todos, com isso a formação de professores para atuar em hospitais ganha espaço. O que leva a uma formação capacitada de professores para atuar em qualquer campo educacional e atender a diversidade. Assim, a escola, agora, deve ser promotora de saúde e o hospital pode e deve ser promotor de educação.
A pedagogia hospitalar tem seu principal elemento o professor e sua formação voltados para uma perspectiva na sensibilidade para as necessidades e das curiosidades do seu aluno hospitalizado, onde o principal objetivo é auxiliar a criança e seus familiares, pois a hospitalização é um fato que amedronta bastante as crianças e dificulta no processo de ensino-aprendizagem da mesma.
De acordo com o texto, é extremamente necessário que o professor, durante os encontros, efetue os registros documentando toda a ação, tais como anotações diárias, semanais e semestrais, de todos os acontecimentos do aluno, e a partir destes registros irão formular as ações pedagógicas. Além desses registros, faz-se necessário os registros pessoais do professor sobre suas experiências que serão para estudo aprofundado de temas específicos e para a escrita de