Relatório de campo , viagem ao litoral do Paraná

Universidade Estadual de Maringá

Relatório de Viagem técnico/ excursão didática para o litoral do Paraná

Centro de Ciências Biológicas
Departamento de Biologia
Prof. Drº Celso João Rubin Filho
Acadêmicas: Ângela Patrão de Oliveira – 60389
Cinthia Akemi Tanoshi- 61973
Denyse Dalabília Gobetti - 70750
Helen Carolina L.S. Rocha - 58821

Maringá, 31 de Maio de 2014

Introdução
Desde os primórdios, os cientistas mais renomados do mundo, realizam grandes excursões científicas como metodologia de pesquisas. Ato que pode ser exemplificado por Charles Darwin, que mediante a uma viagem pode traçar um linha de raciocínio comparando o que era observado em cada país que esteve. Tornando-se um grande referencial em pesquisas sobre Evolução.
Segundo o autor FERREIRA, L. M, os diferentes saberes enfeixados pelas viagens científicas têm seu estatuto disciplinar, grosso modo, timbrado com o selo da história natural. Em meados do século XVIII e início do XIX, a história natural transformou-se profundamente. Aos sistemas de classificações das espécies, ao Systema Naturae (1758) de Lineu – a esse olhar minucioso sobre as coisas, em que a história natural organizou nos gabinetes, herbários e jardins, as exposições catalogadas, agrupando os documentos em seus traços comuns e introduzindo na linguagem sobre o mundo uma ordem equivalente àquela que reina entre os seres vivos (Foucault, 1992, p. 139-78)
Expedições científicas foram realizadas pelos portugueses nos anos de 1755 a 1808, a fim de realizar mapeamentos e levantamos de flora e fauna das colônias do Império
Português. Segundo a autora Ermelinda Moutinho Pataca, essas viagens tinham três momentos marcantes: a elaboração de instruções e preparação dos viajantes, que era realizado na Universidade de Coimbra, Jardim Botânico da Ajuda e na Academia de
Ciências de Lisboa, e muita das vezes, ocorriam na colônia que iria ser explorada.
Assim, era possível a execução da viagem de volta à metrópole com o