RELATÓRIO DE ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA
A Cia. Exemplo aumentou seu endividamento de 154%, em x1, para 183%, em x2, e passou a depender muito mais de terceiros. Entretanto, em x2, o perfil da dívida (composição do endividamento), pois o percentual de dívida de curto prazo, que era de 81% no ano precedente, passou para 54% e 49% respectivamente, dando-lhe mais prazo para pagamento das mesmas. A imobilização do Patrimônio Líquido que era de 71%, em x1, subiu para 121% em x2, x3 para 163%, absorvendo todo o Patrimônio Líquido e parte de capitais de terceiros. Entretanto, a imobilização dos recursos próprios permaneceu a níveis aceitáveis e permitiu até mesmo um aumento do capital circulante líquido de x1 a x3. Em virtude da queda da liquidez geral para 0,73, quando havia sido de 1,18 em x1, isso significa que a relativa tranqüilidade existente em x1 deixou de existir, pois a longo prazo a empresa dependerá de geração de recursos para manter boa liquidez. Contudo em decorrência do aumento do CCL, a empresa conseguiu melhorar ligeiramente a liquidez corrente (conclui-se que o nível do CCL mantido é satisfatório); isso indica que a curto prazo não haverá problemas de liquidez. Quanto a liquidez seca, houve uma que insignificante de x1 a x3.
Se do ponto de vista financeiro piorou a situação, com algumas compensações, do ponto de vista econômico a situação piorou completamente. Para cada $100 de investimento total a empresa obteve $8 de lucro líquido em x1, e em x3, $3, o que demonstra apreciável queda na rentabilidade do Ativo. Isso significa que o poder de capitalização desceu a níveis muito baixos. Quanto a rentabilidade do Patrimônio Líquido, apresenta também uma queda brusca, onde em x1, 21% passando para x3, 11%. Enquanto isso, a margem de lucro líquido caía de 4,66% para 3,77%, ou seja, em cada $100 vendido a empresa passou a ganhar muito menos, em x2.