Relatório da aula: O que os poetas pensam sobre a poesia

Durante a aula sobre “O que os poetas pensam sobre a poesia” nos foi apresentada a ideia de poesia para alguns autores, dentre eles: Nuno Júdice, Peter Horn, Reiner Kunze, Lionel Ray, Wyslawa Szymborska, Liliane Wouters, Blanca Varela e para finalizar Giuseppe Cont.

Na concepção de Júdice escrever um poema é sair da realidade. O poeta é alguém que nos mostra coisas que não nos seriam ditas se não através de seus poemas, nos levando para fora da realidade e fazendo nossa mente ir além. Para o autor o poema nos traz de volta a nós mesmos. Ao lermos com a devida atenção somos acolhidos por uma voz que a reconhecemos tonando-se a nossa própria voz.
Peter Horn fala sobre a diferença dos media – como Paulo Coelho – que escrevem diretamente para um publico especifico, que bate recordes de vendas não por possuir um bom texto, mas por já possuir leitores predestinados. Já a poesia quem esculpe seus leitores, com sua escrita às vezes não tão objetiva e clara, fazendo com quem a lê que se assegure-se mais quanto ao sentido das palavras, pois com os elementos de linguagem utilizados no poema nos revelam significações que nos passam despercebidas em um discurso comum.
O poeta Reiner Kunze fala sobre as várias respostas que podem ser dadas a questão do que seria a poesia, porém a decifra da seguinte forma: “... A poesia é para o poeta uma bengala de cego com a qual ele toca as coisas para reconhecê-las”.
Ray compara o poema a uma cidade onde ele entra e ali permanece, o compara também a uma rosa intensa que se oferece a toda respiração profunda, sendo o poema algo intenso que é oferecido a todo conhecimento profundo. Define a poesia como uma pulsão verbal, onde o leitor se infiltra na sua historia, experimentando o texto como uma própria vivencia.
Wyslawa Szymborska expõe a ideia de que poucos amam a poesia, e se mostra contra a obrigatoriedade de seu ensino nas escolas juntamente com a abstração de inúmeros poetas durante esse processo. Sua resposta para a questão de o