Relatório conclusão de estágio Bovino de corte
A Organização das Nações Unidas (ONU) divulgou uma estimativa de que em 2025 serão 8.30 bilhões de habitantes no globo terrestre. Com este crescimento, aumenta também a necessidade da produção agropecuária mais intensiva e de qualidade que venha a suprir a demanda. A estimativa da produção em 2025 é de aproximadamente de 3,97 bilhões/toneladas.
Visto isto, ressalta-se a importância do Brasil neste cenário. Pois, devido às suas características geográficas, no que diz respeito ao clima, morfologia e variedade de solos, os quais condicionam excelentes áreas agricultáveis, este país apresenta-se favorável à produção de alimentos e biomassa durante todo o ano. Localizado na chamada região tropical (região situada entre o trópico de câncer e o trópico de capricórnio), o Brasil tornou-se o segundo produtor mundial de carne bovina, com 15,4% da produção mundial, e podendo ainda aumentar esse índice, onde 65,9% estão ocupadas com bovinos. O agronegócio brasileiro é responsável por empregar 90,8 milhões de pessoas, por conseguinte o agronegócio – pecuária de corte – emprega 7,0 milhões de pessoas, onde cada emprego direto é gerado três indiretos.
Os produtores por sua vez, se preocupam em ter um sistema de produção com o máximo de aproveitamento e barateamento dos custos. Para isso, algumas estratégias estão sendo formuladas por profissionais zootecnistas, como por exemplo, a substituição de alimentos tradicionais por alternativos, com fim de se obter o valor médio nutritivo adequado aos bovinos e despesas que se enquadrem na realidade financeira do produtor. Em estudos desenvolvidos em um estágio na bovinocultura de corte do Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, foram utilizados restos de biscoitos como suplemento alimentar a pasto, onde estão sendo estudada sua compensação tanto na nutrição bovina quanto no custo benefício.
O referido estágio teve como objetivo complementar a formação acadêmica, proporcionando uma experiência