Karl Marx
Marx aprimorou o conceito de dialética de Hegel, ou seja, saiu de uma dialética idealista (tendo a razão como determinante da realidade objetiva), e foi para uma dialética materialista (sendo o mundo material que condiciona a razão). Dialética é uma forma de pensar a realidade em constante mudança por meio de termos contrários que dão origem a um novo. A dialética compõe-se, assim, de três termos: Tese: é uma afirmação; antítese: é uma afirmação contrária, e síntese: é o resultado da síntese entre as duas primeiras. Na dialética marxista, a burguesia seria a tese - e o proletariado, sua antítese. A síntese seria a superação da sociedade de classes por uma sem classes, o comunismo. Ou seja, para Marx, não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas é o seu ser social que determina a sua consciência.
Outro problema do século XVIII refere-se à perda de autocontrole por parte dos seres humanos, dominado por suas próprias criações: a riqueza da vida material e seus refinamentos. Esse tema reflete-se na ideia hegeliana e consciência alienada, separada da realidade. Para Hegel, ser livre significa recuperar sua autoconsciência. Na passagem do idealismo para o materialismo dialética, Feurbach foi um dos destaques. Sustentou a ideia que a alienação tem suas raízes na religião, que separa a natureza humana, fazendo com que os homens se submetam a forças divinas. O mundo religioso é concebido por ele como uma projeção da mente humana, logo, torna-se alienada. Marx questiona tanto o idealismo hegeliano, quanto o materialismo feurbachiano. Para Marx e Engels, a alienação associa-se às condições materiais de vida e somente a transformação do processo de vida, por meio da