Relatório carbonatação
Palmas
2012
Introdução
O composto químico que desencadeia o fenômeno da carbonatação do concreto é bem conhecido, facilmente encontrado nos centros urbanos. Um bom exemplo são os túneis e viadutos. Nestes ambientes, o concreto está exposto à alta concentração de gás carbônico (CO2). Esse dióxido de carbono penetra nos poros do concreto, dilui-se na umidade presente na estrutura e forma o composto chamado ácido carbônico (H2CO3).
Este ácido reage com alguns componentes da pasta de cimento hidratada e resulta em água e carbonato de cálcio (CaCO3). O composto que reage rapidamente com (H2CO3) é o hidróxido de cálcio (Ca(OH)2).
O carbonato de cálcio não deteriora o concreto, porém durante a sua formação consome os álcalis da pasta (ex: Ca(OH)2 e C-S-H) e reduz o pH.
O concreto normalmente possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números reduzem para valores próximos de 8,5. A carbonatação inicia-se na superfície da estrutura e forma a “frente de carbonatação”, composta por duas zonas com pH distintas (uma básica e outra neutra). Esta frente avança em direção ao interior do concreto e quando alcança a armadura ocorre a despassivação do aço e este se torna vulnerável.
Objetivo Geral
Analisar os níveis de carbonatação em concreto.
Materiais e Métodos
-Berbequim com percussão;
-Martelo e escopro;
-Aspersor;
-Régua graduada em milímetro;
-Solução alcoólica de fenolftaleína a 0,1%.
Os pontos de medição são criteriosamente selecionados, de forma a poderem-se comparar as diferentes medicações. Esta seleção tem, também, em conta o tipo de controlo que se pretende fazer e o grau de rigor pretendido.
Normalmente, os elementos estruturais com as superfícies expostas aos agentes ambientais são objetivo de um maior número de medições.
A seleção exata do ponto das armaduras, que serão localizadas previamente com um detector de armaduras, a fim de não serem danificadas
Procedimentos e Resultados
O inicio do procedimento da