Relatorios
Foi feito um estudo dos níveis sonoros apresentados na fazendo eólica de Glassmoor Bank, no Reino Unido, realizado pelo The Telegraph. Essa fazenda é de tamanho médio-pequeno, por isso foi escolhida por mim como “modelo”.
O equipamento utilizado foi um simples decibelímetro. Para via de comparação, realizaram a medição do som não só na fazenda, mas em outras áreas, algumas barulhentas e outras silenciosas e eis o resultado obtido:
Reserva Natural Rutland Water (o local mais silencioso encontrado): 65 decibéis
Fazenda eólica: 68,2 decibéis
Um jato sobrevoando a uma altitude razoável: 72,3 decibéis
Uma rodovia relativamente movimentada: 80,4 decibéis
No centro de Londres: 89,3 decibéis
Assim, foi provado que, em tese, os geradores eólicos não causam desconforto aos moradores próximos a eles. Porém existe um problema: os residentes se sentem incomodados ao ponto de sentirem-se “forçados” a mudarem de casa.
Ao navegar pelo The Telegraph encontrei um trecho interessante que relata uma entrevista com ex-moradores de casas próximas da fazenda eólica Grays Farm (700 metros): “For one Lincolnshire couple the noise from their local wind farm was so intrusive they felt forced to move home. Julian and Jane Davis reached an undisclosed settlement for compensation last November (2011) after a five year legal fight over the noise made by the eight turbines near their home at Grays Farm, in Deeping St Nicholas, near Spalding.”
Então fica uma contradição entre os níveis sonoros medidos com o decibelímetro e a opinião de ex-moradores.
Criaram então a Síndrome da Turbina Eólica, para resolver esse impasse. “Ela é denunciada por uma série de artigos em jornais, revistas e em matérias de televisão pelo mundo, e incluiria zumbidos no ouvido, tonturas, pressão alta, insônia e até depressão, males que estariam sendo causados pelo funcionamento das