Relatorios
Rotulado com o termo ainda estigmatizaste de Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH), eis diante do problema mais comum da infância na atualidade. Pesquisas oficiais afirmam que 3 a 5% das crianças americanas são hiperativas. Não causa estranheza a você, leitor (a), pai, mãe ou professor (a), saber que há três décadas praticamente ninguém falava em Hiperatividade Infantil? Que, em contrapartida, atualmente, alguns autores chegam a classificar como hiperativas 25% de todas as crianças em idade escolar? Será que não existiam crianças hiperativas naquela época? Será que já existiam, mas. Não eram diagnosticadas como tal? Será ainda que a hiperatividade é um "mal" dos tempos modernos? Ou será que é o "mundo" que deixa as crianças hiperativas ou, quem sabe ainda, as novas gerações já nascem predispostas a serem hiperativas? Nada mais claro e, ao mesmo tempo, controverso do que o comportamento hiperativo. Claro, no que se refere às características da criança que apresenta esse comportamento, entre eles:
Excesso de atividade, muito agitação, distrai-se facilmente, deixa suas tarefas inacabadas, age sem pensar, não pára quieta, etc. Controverso, no que diz respeito a como diagnosticá-lo, entender a sua etiologia e, ainda mais importante, saber o que fazer com ele. Em considerável tese de doutoramento apresentada ao Instituto de Psicologia da USP, a pesquisadora Regina Gorodscy afirma que atualmente discute-se muito o valor das queixas realizadas por pais e professores referentes à expressão dos sintomas ditos hiperativo e sua correlação com reais alterações psicopatológicas ou distúrbios neurológicos e questiona se estas não refletem apenas os valores e as expectativas que a sociedade impõe sobre o desenvolvimento da criança. Muitos outros autores apresentam uma série de ressalvas ao modo com o qual a hiperatividade vem sendo encarada nos consultórios e nas escolas.
Reclamam que a visão médica é muito diferente da