relatorio
No geral, todos os anos, cerca de 1,2 milhão de pessoas de todas as idades morrem em acidentes rodoviários.
De acordo com a OMS, o custo anual dos acidentes é de US$ 528 bilhões (mais de R$ 1 trilhão). Nos países de rendimentos baixos e médios, esses gastos ficam entre US$ 65 bilhões e US$ 100 bilhões (entre R$ 132 bilhões e R$ 204 bilhões).
"A falta de segurança nas nossas estradas se tornou um importante obstáculo para a saúde e o desenvolvimento", disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS.
"Nossas crianças e jovens estão entre os mais vulneráveis. As colisões rodoviárias não são 'acidentes'. Nós precisamos desafiar a noção de que são inevitáveis e abrir espaço para uma ênfase pró-ativa e preventiva."
Segundo um editorial da revista médica "The Lancet", as vítimas fatais nos países menos desenvolvidos tendem a ser pedestres, ciclistas, motoqueiros ou passageiros, já que "a infra-estrutura urbana e de transportes não é preparada para usuários não-motorizados das ruas, que são obrigados a dividir o espaço com carros, ônibus, caminhões e animais".
"As mortes e ferimentos no trânsito são uma pandemia especialmente entre pessoas jovens", acrescenta o editorial. "A solução individual está em algo que é talvez uma das coisas mais difíceis de serem mudadas: o comportamento humano."
"Os acidentes de trânsito afetam desproporcionalmente os jovens. O ensino de segurança rodoviária desde uma idade bastante jovem deve se tornar uma prioridade, com adultos dando um bom exemplo o tempo todo", concluiu a revista.