Autonomia é ter liberdade para ir à busca do conhecimento na hora e local desejado, pôr ter comprometimento para com a instituição, responsabilidade, persistência e determinação com as realizações das atividades propostas. Segundo campos (1991) “A aprendizagem é uma experiência gratificante e permanente que só se logra em ambiente de confiança e gozo onde haja liberdade de pensar, investigar, expressar-se e de decidi” isso é, portanto o que se pode chamar de autonomia acadêmica. Freire (1997) sustenta a idéia de que a autonomia, a dignidade e a identidade do educando precisam ser respeitada, caso contraria o ensino torna-se inautêntico. O objetivo deste estudo é refletir sobre a construção da autonomia no processo de aprendizagem em Educação à Distância. Contudo, tal autonomia não significa independência total, posto que a educação seja algo consolidado socialmente e, como destacou Paulo Freire (1979) “... no giro epistemológico da educação a docência e a investigação vão juntas, onde todos os participantes serão investigadores e onde há o processo de recriação e criação do conhecimento”. A necessidade de formação de alunos autônomos torna-se uma constante, sobretudo na Educação a Distância (EaD), modalidade de educação que vem ganhando significativo espaço notadamente no Brasil e no mundo como modalidade de educação capaz de cumprir o desafio de um aprendizado contínuo, centrado no aprender, crítico, reflexivo, inovador, flexível fazendo frente às barreiras de tempo e espaço e ajustando-se às necessidades e demandas contemporâneas. Por educação a distância entende-se o processo de ensinar e aprender que está mediado pelas tecnologias da informação e da comunicação (TICs). Esse processo acontece sem que seus protagonistas, professores e alunos/as, estejam juntos e interagindo no mesmo espaço e tempo como ocorrem na educação presencial. Deste modo, esta modalidade educacional demanda a reelaborarão dos papéis de professores e alunos nos processos de