Introdução
As mudanças tecnológicas e o avanço da internacionalização da economia brasileira, derivado dos processos de abertura, das fusões e aquisições e das privatizações, foi um fato de grande importância na década de 1990, resultando na transformação do modelo de crescimento e na abertura da indústria brasileira à competição internacional. As grandes empresas industriais de capital nacional passaram a adotar medidas visando enfrentar a concorrência com as empresas estrangeiras, renovando os equipamentos de suas instalações na tentativa de atingir melhores níveis de produtividade e adequar a sua linha de produtos para atingir escalas mais compatíveis com a dos concorrentes estrangeiros. Na abordagem da internacionalização produtiva da indústria brasileira, podemos ver a relação entre o investimento direto estrangeiro, abertura e crescimento, abertura comercial e coeficientes de conteúdo importado na indústria brasileira, padrões de integração comercial das filiais das empresas transnacionais e a inserção internacional das grandes empresas nacionais.
EMPRESAS TRANacionais
As empresas que instalam filiais fora de seu país de origem são classificadas como empresas transnacionais.
Empresas que possuem matriz em seu país de origem e atuam em outros países através da instalação de filiais, são classificadas como empresas transnacionais. O termo transnacional substitui o termo multinacional, pois o último pode ser interpretado como se a empresa pertencesse a várias nações, já o primeiro relaciona-se ao fato de a empresa ultrapassar os limites territoriais de sua nação para atuar no mercado exterior.
As primeiras empresas transnacionais surgiram no final do século XIX, entretanto, só atingiram o auge de atuação mundial após a Segunda Guerra Mundial. A maior parte das empresas transnacionais é de origem de países industrializados, que após terem conquistado o mercado interno montaram filiais em outros países, principalmente nos países em desenvolvimento.
Empresas