Relatorio
Túnel de Vento
É nessa história que entra o famoso túnel de vento, equipamento utilizado para moldar todos os aspectos aerodinâmicos de um carro de F1. O túnel de vento serve para medir o arrasto do carro, bem como os níveis de pressão aerodinâmica, analisando o fluxo de ar entre as partes desenvolvidas. Um bom exemplo da importância de se trabalhar bem no túnel de vento é a Toyota. Com dinheiro para investir na Fórmula 1, a montadora japonesa percebeu que não bastava uma boa equipe de engenheiros e um motor potente. Era fundamental investir na aerodinâmica do carro.
Hoje, no entanto, a restrição de testes no túnel de vento e os avanços tecnológicos fizeram com que o CFD (Dinâmica dos Fluidos Computacional, do inglês Computational Fluid Dynamics) se popularizasse entre as equipes. O CFD permite simular no computador os efeitos aerodinâmicos do projeto para que eles sejam testados no túnel de vento e também para corrigir mais facilmente possíveis erros de projeto. É uma tecnologia utilizada pela NASA e pelas grandes companhias aéras, mas o grande problema dela é que ainda não está totalmente madura, por isso é utilizada como auxiliar ao túnel de vento. A única equipe que opta por um caminho diferente é a Virgin – última colocada no último campeonato mundial de F1 – e que utiliza exclusivamente o CFD para desenvolver seus carros.
Como é feito esse teste?
O túnel de vento é praticamente o “Raio-X” aerodinâmico de um carro. Depois de levado ao túnel de vento, o veículo é preparado para que as partes atingidas pelo laser tenham os reflexos reduzidos.
Feito isso, a posição da câmera é calibrada para que o laser possa ser posicionado corretamente a fim de coletar as informações necessárias. Enquanto o processo ocorre, geralmente as luzes são apagadas fora do túnel para que os engenheiros possam acompanhar o processo obtido por uma câmera infravermelha.
Então, o gerador é ligado e o túnel começa a