Relatorio

Introdução

Este curso não se explora a “verdadeira história” do continente, mas os itinerários intelectuais ideológicos e historiográficos que há cinquenta anos estão inovando o modo de fazer e pensar a história africana.

Analisando a constituição dessa nova visão que implicou na critica das produções etnográficas nos primeiros cinquenta anos do século XX e na reescrita da história dos distintos povos africanos sobre olhares em que eles, e não os europeus ou os árabes foram protagonistas dos processos sociais.

De modo ágil os intelectuais africanos e alguns não africanos que abraçaram essa empreitada, reescreveram a história da humanização a constituição do Egito, o mais antigo império africano o povoamento das múltiplas sociedade e línguas e as estratégias dessas sociedades e culturas para sobreviver ao colonialismo e a inserção do capitalismo globalizado.

E por fim tentamos vivenciar cada momento estudando em sala, através do projeto da pertença e da viagem feita no final do curso.

Órgão de Educação e Relações Étnicas com Ênfase em Cultura Afro-brasileiras (ODEERE)

Os afrodescendentes na diáspora americana cumpriram um papel importante nessa nova valorização da história africana.

De fato, intelectuais negros da Martinica, Brasil, Colômbia e Estados Unidos há um século propuseram noções a cerca da consciência e estima própria dos negros chamando se a solidarizarem para combater o raciocínio e a falta de oportunidade para acessar a educação.

No Brasil, a Lei nº 10.639/2003 que obriga o ensino da história da áfrica, é resultado desse processo. Fruto das lutas feitas pelo movimento negro, a lei procura o reconhecimento dos aportes dos africanos e seus descendentes para a cultura brasileira, procurando servir como meia para meio para melhorar as tensas relações inter raciais no país.

A lei introduziu a obrigatoriedade do ensino da história da África nos meios escolares e acadêmicos. Esta lei implica não somente na introdução de uma nova