Relatorio

Nefrectomia

É a retirada de um dos rins, os gânglios próximos deste, a glândula supra-renal (adrenal) e a porção proximal do ureter. Cirurgia de grande porte, com acesso cirúrgico (incisão) lombar (lobotomia) ou anterior, transperitoneal (através do peritônio, pois os rins ficam no espaço retro peritoneal). É realizada sob anestesia geral e, mais modernamente, alguns casos tratados por laparoscopia (pequenas incisões com ajuda de videocâmara).
Essa abordagem é usada com mais frequência quando há a necessidade de preservar algumas funções do rim remanescente, tais como em pessoas com câncer em ambos os rins, aquelas que possuem apenas um rim e apresentam câncer no mesmo rim ou em pessoas que já apresentam função renal reduzida por outra razão. Também pode ser usada para tentar preservar o máximo possível da função renal em pessoas que com maior probabilidade de desenvolver câncer no rim no futuro, bem como aquelas com doença de Von Hippel-Lindau. A principal forma de tratamento definitivo para o câncer de rim era a nefrectomia radical: uma cirurgia responsável pela retirada do rim, a glândula adrenal, seus revestimentos e os linfonodos regionais. Gradualmente, essa técnica tem sido substituída pela retirada do tumor com preservação da restante do órgão (procedimento conhecido nefrectomia parcial). A técnica tem sido eficiente principalmente em tumores menores que 4 cm, mas não exclui a possibilidade de ser utilizada em tumores maiores – desde que o procedimento seja compatível com o formato do tumor. Esta cirurgia está indicada para pacientes com presença de tumores localizados nos rins. Pode ser feita retirada parcial do rim ou de todo ele associada ou não com a saída do ureter e da glândula suprarrenal. A escolha pela melhor opção cirúrgica vai depender da localização e tamanho do tumor É função dos rins filtrar o sangue para eliminar substâncias nocivas ao organismo, como a amônia, a ureia e o ácido úrico. Mas eles não