Relatorio
Avaliação da aprendizagem
Rio de Janeiro - RJ
28 de novembro de 2011
Os métodos de avaliação ocupam, sem duvida, espaço relevante no conjunto das práticas pedagógicas aplicadas ao processo de ensino e aprendizagem. Avaliar, neste contexto, não deveria se resumir à mecânica do conceito formal e estatístico; não é simplesmente atribuir notas, obrigatórias à decisão de avanço ou retenção em determinadas disciplinas. No entanto, pode –se afirmar que hoje, ainda se pratica exames dizendo praticar avaliação; ou seja, predominantemente, vivencia-se em nossas escolas, de todos os níveis, a cultura Avaliação da aprendizagem do exame.É necessário mudar essa conduta. /os alunos vão à escola para aprender e não para serem examinados. E,nesse caso os exames não ajudam a aprender,eles, por si, são classificatórios e excludentes, ao passo que a aprendizagem necessita de inclusão pelo acolhimento, pela orientação e pela reorientação, o que só pode ser subsidiado pelo ato de avaliar, que é diagnóstico e diário. Sem dúvida a avaliação é essencial à educação, inerente e indissociável enquanto concebida como problematização, questionamento, reflexão, sobre a ação. A avaliação deve ser conscientemente vinculada à concepção de mundo, de sociedade e de ensino que queremos, permeando toda a prática pedagógica e as decisões metodológicas. Sendo assim, a avaliação não deve representar o fim do processo de aprendizagem, nem tampouco a escolha inconsciente de instrumentos avaliativos, mas, sim, a escolha de um caminho a percorrer na busca de uma escola necessária. Entende-se que a avaliação não pode morrer. Ela se faz necessária para que se possa refletir, questionar e transformar nossas ações.O mito da avaliação é decorrente de sua caminhada histórica, sendo que seus fantasmas ainda se apresentam como forma de controle e de autoritarismo por diversas gerações. Acreditar em um processo avaliativo mais eficaz é o