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Erros mais comuns no processamento pré analítico de análises laboratoriais
Publicado em 21/10/2012 por Luciene
Olá pessoal, tudo bem com vocês? Depois de um longo período estou retornando ao portal. Quero antes de mais nada agradecer a todos que prestigiam o PCB. Fico feliz de poder compartilhar com vocês um pouco do que sei e ainda do muito que irei aprender, afinal a gente só evolui quando, usando de nossos conhecimento partilhamos com os demais fazendo disso uma corrente de sabedoria. Acredito que assim é que poderemos ser pessoas melhores não só em nosso íntimo mas em todos os aspectos de nossas vidas.
Hoje venho trazer um texto sobre os erros mais comuns na fase pré analítica de exames laboratoriais. Espero que gostem.
Há erros, ditos pré-analíticos, que decorrem de imperfeição da amostra de sangue levada à máquina, não de mau funcionamento dela. São numerosos e comuns:
Sangue coagulado: a demora na aspiração do sangue à coleta permite ativação das plaquetas e da coagulação, antes da ação do EDTA. Quando a coagulação no tubo é completa, é facilmente notada pelo operador, o sangue é desprezado, e nova coleta Solicitada. Quando a coagulação é parcial, há consumo progressivo das plaquetas, formação de filamentos dispersos de fibrina, às vezes, pequeno coágulo junto à rolha, e pode não ser notada. Algumas vezes, a fibrina impede a aspiração, ou entope a agulha aspiradora do instrumento, e o resultado é rejeitado com o flagapropriado Outras vezes, a máquina aspira soro, com mais ou menos glóbulos, variavelmente retidos na fibrina o resultado é totalmente errado, mas enganoso, pois mostra pancitopenia, porém a anemia tem índices eritróides coerentes. Qualquer citopenia sem causa óbvia exige cuidadosa inspeção da amostra de sangue.
Plasma derramado: a perda de plasma, por derramamento ao abrir-se a rolha ou por vazamento quando os glóbulos estão sedimentados, causa um aumento harmônico das contagens