Relatorio Oxidacao quimica
Introdução Teórica:
Uma vez que em Portugal, a principal fonte de água para consumo humano provem de águas superficiais. Ao contrário das águas subterrâneas, as águas superficiais apresentam elevadas concentrações de NOM (matéria orgânica natural). A NOM proveniente de águas superficiais e principalmente constituída por compostos pouco biodegradáveis (e.g., ácidos húmicos). A presença de NOM na água para consumo humano tem grade influência na sua qualidade, uma vez que a NOM inclui na sua composição os percursores de subprodutos da oxidação indesejáveis (e.g., compostos orgânicos halogenados) por serem tóxicos para o Homem. [1]
Apesar de desejável, a NOM não e totalmente removida nas ETA’s, pelo que quer no tratamento quer na adução e distribuição resultam da ação de oxidantes químicos a transformação de moléculas de NOM em compostos de menor peso molecular (e.g., ácidos carboxílicos), que sustentam a proliferação microbiana nas redes de distribuição, principalmente na forma de biofilme. [1]
Desta forma, o interesse em caracterizar e remover a concentração de NOM, está associado a dois aspetos, a capacidade da água de formar subprodutos da oxidação e a estabilidade da água. Estes dois aspetos no entanto dependem mais do valor de SUVA e da concentração de carbono orgânico dissolvido. A fração mais hidrófila de menor UV254nm e menor SUVA tem normalmente, menor capacidade de formação de subprodutos de oxidação indesejáveis, mas possui menor estabilidade da água pelo que se torna mais difícil coagular, desta forma torna-se importante controlar a extensão da oxidação em função da qualidade da água de origem. [1]
A taxa de absorvência de UV na concentração de DOC é