relatorio de estagio em enfermagem

RESENHA DO FILME “TRIBUNAL DE NUREMBERG”

Com o término da II Guerra Mundial em 1945, as potências aliadas – Estados Unidos, Rússia, França e Inglaterra –, vencedoras do embate armado, reuniram-se e criaram o Tribunal Militar Internacional, notoriamente conhecido por Tribunal de Nuremberg, para julgar os “crimes” cometidos pelos inimigos de guerra, estabelecendo sua composição e o seu regimento, inclusive, no tocante a matéria de defesa.
A proposta do filme foi abordar os aspectos históricos, filosóficos e sociais que envolveram o julgamento dos líderes nazistas presos após o final da II Guerra, na cidade de Nuremberg em 1945. Entre os acusados estava o notório Marechal Hermann Goering, o braço direito de Hitler e o segundo homem na hierarquia do III Reich.
Os crimes de que eram acusados os réus estavam divididos em quatro categorias, a saber: i) crimes contra a paz; ii) planificação, preparação e condução de guerra, nas quais foram violados todos os convênios e acordos internacionais; iii) crimes de guerra, violação das leis de guerra, demolição deliberada de cidades ou sua devastação; e iv) crimes contra a humanidade.
O tribunal foi composto por promotores e juízes de todos os países aliados, estes em número de quatro – um juiz de cada potência. No filme em comento, o colegiado de magistrado foi chefiado pelo Juiz Dan Haywood, morador do pequeno Estado do Maine, interior dos Estados Unidos, tendo sido ele designado para o posto devido à recusa de vários juízes renomados.
O Juiz Dan Haywood durante toda a sua estada em Nuremberg procura esclarecer fatos e dúvidas e ouve muitas histórias do período macabro da história mundial. Ele vive o dilema de julgar um dos maiores casos da história sem se deixar levar por emoções ou opiniões próprias.
A promotoria, por sua vez, foi chefiada por Robert Jackson, juiz da Suprema Corte Norte-Americana, tendo iniciado a acusação contra os réus juntando uma avalanche de documentos, que segundo ele comprovavam os horrores