relatorio de atendimento individual
Hoje, a tecnologia biomédica e a higiene da urbanização, entre outros fatores, nos oferecem meios para viver mais. Aqueles que ainda não envelheceram têm boa probabilidade de se tornarem longevos. Cabe, então, a todos nós, a responsabilidade de, num esforço conjunto, trabalhar no sentido de fazer com que aconteçam as condições favoráveis para o envelhecimento saudável, de todos nós, dos já velhos e dos que se tornarão velhos um dia.
Para que isto se torne realidade, é fundamental contarmos com a participação das pessoas idosas. Com a sua competência prática na arte de enxergar e entender as “coisas da vida”, são pessoas que não se deixam enganar facilmente, porque a sua própria existência lhes seqüestrou a inocência, na concretude da experiência vivida.
Em contraponto, essa mesma existência vai lhes proporcionando um conhecimento da vida que, sem desvelar os mistérios, assegura para elas, o lugar dos sonhos incessantemente possíveis. Sabemos que o maior legado que podemos deixar para as gerações que estão se constituindo é a educação voltada para o respeito aos direitos humanos. Só é possível uma harmonia que escapa da humanidade.
A velhice deve ser considerada como a idade da vivência e da experiência, que jamais devem ser desperdiçadas.
O futuro será formado por uma legião de indivíduos mais velhos e se não estivermos conscientes das transformações e preparados para enfrentar esta nova realidade, estaremos fadados a viver em uma civilização solitária e totalmente deficiente de direitos e garantias na terceira idade.
O Estatuto do Idoso é a concretização de um sonho para milhões de idosos que vivem na miséria e no abandono sem ter acesso sequer aos direitos fundamentais presentes na nossa Constituição.
O Estatuto pretende humanizar e aproximar cada vez mais o idoso da sua família e da sociedade. Todos têm um papel fundamental para a garantia dos direitos presentes neste Estatuto, a família, a