Relatorio chuvas recife maio 2013
Escola Politécnica de Pernambuco.
Geologia.
29/05/2013
Ewerton Dias Batista Marques de Araújo
André Holanda
INTRODUÇÃO
Neste relatório iremos descrever todo o caos que as chuvas do dia 17 de Maio de 2013 causaram nas cidades do Recife, Olinda e Jaboatão dos Guararapes. As causas, índices pluviométrico, danos, vulnerabilidade dessas cidades a enchentes e as notícias sobre as chuvas, que circularam por toda a mídia nacional relacionada às chuvas nessa região. * INTRODUÇÃO
CAUSAS E VULNERABILIDADE DAS CIDADES
Se olharmos o mapa de relevo, veremos que Recife, Olinda e Jaboatão possuem uma planície costeira muito baixa, quase ao nível do mar, rodeada de morros de 60 a 100 metros de altura, em semicírculo. Podemos dizer que essas cidades formam um grande anfiteatro, onde os morros são as arquibancadas, a planície é o palco, e céu e mar compõe o cenário. Originalmente as matas cobriam os morros e garantiam a infiltração das águas de chuva, retendo-as para liberar devagarzinho, atenuando as enxurradas e, em conseqüência, o pico das enchentes. Na planície, mesmo assim os riachos enchiam, mas podiam se espalhar em seu leito natural expandido, que eram as várzeas. Depois dezenas de riachos drenavam facilmente águas para os rios Beberibe, Capibaribe, Tejipió e Jaboatão.
Hoje, quando chove forte, casas que ocuparam o morro desmatado, escorregam pela barreira levando sonhos de seus moradores. Outras, na planície, são inundadas de maneira implacável pelas águas apressadas. Mas é a história da ocupação dos espaços quem determinou o caos. A cidade impermeabilizou o solo com as edificações e pavimentações, fazendo com que a vazão do escoamento das águas se multiplicasse por até seis vezes quando chove; a erosão dos morros traz junto com as enxurradas a lama de barro e areia; os riachos passaram a ser canais, considerados pela população como local de despejo de esgoto e lixo, dificultando dramaticamente a