relatorio CGCO

O cálculo dos custos de produção que utilizamos foi o método das secções homogéneas que consiste em dividir as secções em secções principais, auxiliares e não industriais, com exceção da função aprovisionamento que não é considerada uma secção homogénea.
A secção industrial subdivide-se em secções principais e auxiliares. As secções principais são a picagem, maturação/massagem, tratamento térmico, enchimento e embalagem. As secções auxiliares são os gastos comuns, a central vapor e a ETAR.
Os serviços comerciais e os serviços administrativos constituem as secções não industriais.

Sabe-se também que a empresa utiliza o custo médio ponderado como critério de movimentação de existências. Este método prossupõe que qualquer unidade deverá sair do armazém com um custo associado que exprima o custo médio, no momento da sua saída. Qualquer que seja o critério utilizado apesar de não ir afectar o resultado final da empresa, tem alguma influência sobre os resultados das actividades e, no valor da variação de existências do período em causa. O valor unitário das existências em armazém é também diferente. Consideramos que o custo médio ponderado tenha sido o mais adequado uma vez que as actividades não deverão ser penalizadas ou beneficiadas umas em relação às outras, sabendo que as decisões de gestão quanto às aquisições são independentes da performance de cada actividade. Deste modo a avaliação das actividades será mais exacta se todas obtiverem os factores de produção ao mesmo custo unitário, utilizando o custo médio.

O CIPA dos Gastos Comuns tem que dar zero em qualquer mês, pois o total dos custos diretos vai ser completamente reembolsado nas diferentes secções da transformação. O CIPA das outras secções será sempre o total dos custos diretos mais o reembolso das secções auxiliares que ajudam na transformação do produto.