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O filósofo pragmatista Willian James acreditava que a filosofia deveria abandonar a busca por uma verdade única e definitiva, a verdade trata-se de um processo em que a realidade e a mente adaptam-se uma à outra. O pragmatismo é portanto mais um método do que uma filosofia, um método de atualização de verdades, e, adaptação constante de crenças e linguagens frente a nossa experiência. A atualidade do pensamento pragmatista encontra-se neste abandono da certeza e da objetividade como metas de pensamento.
O tempo destacado pelo pragmatismo é o presente, o dos fatos e ações. Isso se reflete nos projetos de forma que se nota algo além da busca pela perfeição privada na qual se constitui a própria consciência do ‘eu’. O sujeito pragmático é uma criação artística de cada um sobre si mesmo. Uma concepção que busca uma direção à uma maior solidariedade humana e evidenciar que as diferenças tradicionais (físicas e ideológicas por exemplo) perdem importância diante das semelhanças referentes a dor e humilhação. O presente é o lugar onde se dão as experiências cotidianas, contudo, a tarefa pragmática se resume em transformar isso em uma força criativa e conseguir enxergar nele substrato poético no qual pode se construir a perfeição privada.
John Dewey escreveu em seu livro, Art as Experience (1934), “ A primeira consideração importante é que a vida desenvolve-se em um entorno, não meramente ‘em’, mas por causa dele, através de sua interação com ele.” Essa declaração nos faz entender