Relatorio 7 Equil Brio Parte C Paulo
Em um tubo de ensaio, adicionamos 50 mg de cloreto de cobalto (CoCl2.nH2O) e 3 mL de etanol absoluto. Em seguida, agitamos a mistura até dissolver.
Acrescentamos de 4 a 6 gotas de água e esperamos e observamos a mudança de cor. Colocamos o tubo de ensaio em um recipiente com água quente e observamos. Em seguida, colocamos o mesmo tubo em um banho com água e gelo e verificamos as mudanças.
CoCl2. nH2O(aq) + H3CCOOH(l) → [Co(H2O)6]n(aq) + 4Cl-(aq) → [CoCl4]2-(aq) + n H2O(l)
Início
Adição de Etanol Anidro
Adição de Água
Aquecimento
Resfriamento
Sal rosa
Solução azul
Solução violeta
Solução azul escuro
Solução rosa
A solução de cloreto de cobalto hidratado que preparamos é cor de rosa, bem como sal em seu estado sólido. Quando adicionamos o etanol absoluto, a solução rapidamente se tornou azul. Esta mudança ocorreu devido a uma substituição de ligantes do átomo de cobalto presentes na solução. Na solução cor de rosa, havia um excesso de moléculas de água e isto favorecia a formação do íon hexaaquacobalto (II), de fórmula [Co(H2O)6 ]2+, em que o cobalto está ligado a 6 moléculas de água. Esta é a espécie responsável pela cor da solução. Ao adicionarmos o etanol absoluto, adicionamos o íon hidroxila em excesso à solução. Ele substitui as moléculas de água como ligantes do átomo de cobalto, formando o íon tetraclorocobaltato (II), de fórmula [CoCl4]2-, em que o cobalto está ligado a 4 íons cloreto. Este íon é azul e, portanto, é o responsável pela cor da solução. Adicionando mais água, pudemos perceber que parte da solução voltou a se tornar rosa, pois havia localmente um excesso de moléculas de água.
Em todos os casos, os dois íons estão em equilíbrio, ou seja, os dois coexistem na solução e estão constantemente reagindo e se transformando um no outro. As condições, porém, podem favorecer a formação de uma das espécies, que se mantém em maior concentração. A solução violeta obtida após a agitação é uma mistura das duas espécies formadas em