Relatorio 6

Universidade Federal de Pernambuco
Departamento de Engenharia Elétrica – DEE
Laboratório de Conversão
Relatório 6 – Característica da tensão terminal da máquina síncrona
Aluno:

Leonardo Cassimiro Carneiro da Cunha

Data: 17/06/2015

1. Objetivo
Medir a tensão terminal de uma máquina síncrona quando os parâmetros de corrente de campo e velocidade angular do rotor são variados. Plotar os gráficos Vtxωr e VtxIf.

2. Resultados

Figura 1 - Esquema da montagem do circuito utilizado.

Para este experimento colocou-se uma máquina C.C. (servindo como motor) conectada à uma máquina síncrona (usada como gerador de corrente alternada), como mostra a figura acima. Primeiramente fixou-se a corrente de campo em 3 A e variou-se a velocidade em degraus de 180 rpm até o seu valor nominal de 1800 rpm.
Com isso feito, plotou-se a primeira curva de Vtxωr com a ajuda de um tacômetro e de um wattímetro (para controlar a tensão Vt).
Tabela 1 – Valores da velocidade angular e tensão terminal.

Velocidade Angular , ωr
(RPM)

Tensão Terminal, Vt (Volts)

192

55,42

365

107,35

591,3

157,4

729,3

205,3

906,4

257,2

1080

304,5

1261

355,9

1438

388,4

1617

436,8

1710

479,3

Figura 2 - Gráfico tensão terminal e velocidade angular

Na segunda parte do experimento foi fixada a velocidade máxima da máquina
(1710 rpm, já que a velocidade nominal não foi possível ser atingida) e a corrente de campo foi diminuída em degrais de 300 mA, inicialmente de 3 A até 0 A, como indica abaixo. Tabela 2 – Valores corrente de campo e tensão terminal

Corrente de Campo, If

Tensão Terminal, Vt (Volts)

0A

3,092

305 mA

76,2

603 mA

151,2

905 mA

218,5

1,206 A

257,7

1,501 A

309,0

1,823 A

361,6

2,106 A

396,7

2,405 A

414,1

2,717 A

432,0

3,006 A

466,9

Figura 3 - Gráfico Tensão Terminal pela Corrente de Campo

Os dois gráficos mostram que entre eles há uma diferença acerca da linearidade.
No primeiro gráfico esta característica é bem forte, enquanto no gráfico da corrente de campo não