relatorio 1 anatomia comparada
Atua como dispositivo isolante, formado por epiderme queratinizada de uma origem desconhecida, presumível de estruturas desenvolvidas nos interstícios entre as escamas. Um pelo típico possui uma raiz expandida sob a pele, em uma bainha epidérmica ou folículo piloso. Usualmente uma ou duas glândulas sebáceas drenam para o interior de uma fenda entre a haste e os tecidos adjacentes. Em corte observa-se que os pêlos são formados por duas ou três camadas. Iniciando-se pelo córtex no qual é denso e possui o pigmento, ao redor da face externa encontram-se escamas microscópicas as quais formam a cutícula.
O tamanho, a forma e os padrões de sobreposição destas escamas variam entre as espécies. Os pêlos mais grossos também possuem um cerne ou medula, consistindo de células mortas contraídas e de espaços vazios. Os pêlos de cobertura são relativamente longos e retos, dando ao animal sua cor e textura aparentes. Esses pêlos podem ser especializados em outras funções como impermeabilidade e homeotermia.
Escamas Ósseas
A maioria dos placodermes possui escamas ósseas ou placas de revestimento do corpo, particularmente sobre a porção cranial do corpo.
Escamas ósseas retangulares com bordas externas recurvadas, dispostas em fileiras diagonais. São flexíveis e sobrepostas como as telhas de um telhado. Estas escamas crescem durante toda a vida do peixe, as novas camadas são depositadas nas margens, formando um padrão de anéis concêntricos, algumas vezes utilizado para estimar a idade dos peixes. Parte da escama está inserida na derme, sendo a outra extremidade livre. As escamas ósseas são formadas por duas finas camadas translúcidas: uma camada superficial óssea calcificada (principalmente fosfato e carbonato de cálcio) e uma camada profunda fibrosa (basicamente colágeno).
Os peixes ósseos possuem uma epiderme lisa, coberta por escamas. Existem glândulas produtoras de muco, que lubrifica o corpo do peixe, que serve de proteção e facilita a locomoção na água.
Escamas