A indução ou raciocínio indutivo é o processo mais natural das ciências empíricas. É a passagem de um conjunto finito de casos para um conjunto maior (eventualmente infinito) de casos. Ou: da constatação de casos singulares para a afirmação de uma lei geral. No caso da indução de alguns fatos julgados característico e representativos, generaliza-se para a totalidade dos fatos daquela espécie, atingindo-se toda a sua extensão. O método indutivo consiste na observação de casos particulares para o estabelecimento de hipóteses de caráter geral.Conclusões indutivas são perigosas, pois generalizações de raciocínios verdadeiros podem levar a uma falsa conclusão.dedução sf (lat deductione) - 1 Ação de deduzir. 2 Conseqüência tirada de um princípio. Argumento dedutivo é aquele cujas premissas fornecem provas decisivas para verdade de sua conclusão. Todo argumento dedutivo pode ser válido ou inválido: válido na impossibilidade de suas premissas serem verdadeiras sem que seja verdadeira a sua conclusão e inválido no caso contrário.O estudo clássico ou aristotélico da dedução fundamentava-se em argumentos que continham proposições de um tipo especial, chamadas proposições categóricas.Há quatro formas típicas de proposições categóricas, as quais são ilustradas pelas quatro proposições seguintes:Todos os políticos são mentirosos.2) Nenhum político é mentiroso.Na dedução você parte do geral e universal para o particular, na indução você vai do particular para o geral.Um exemplo: de "todos os homens são mortais" (uma afirmação de caráter geral) você pode deduzir "Sócrates é mortal" (uma afirmação particular). Um exemplo de indução: quando você percebe que "João morreu", "Maria morreu", "Pedro morreu", e todos os outros seres humanos morreram (ou seja de várias constatações individuais), você deduz: "todos os seres humanos são mortais" (afirmação geral). Indução é o princípio lógico segundo o qual deve-se partir das partes para o todo. Ou seja, ao fazer uma pesquisa, deve-se