Relato histórico das eleições

RELATO HISTÓRICO SOBRE AS ELEIÇÕES NO BRASIL

I REINADO: Com o reconhecimento da Independência do Brasil D. Pedro I e as elites brasileiras travaram uma disputa pelo rumo que a politica brasileira tomaria. Com a primeira Constituição brasileira, outorgada em 1824, definiram-se quatro poder (Executivo, Legislativo, Judiciário e Moderador) onde mesmo com os representantes da elite brasileira D. Pedro I teria total poder na politica, caracterizando-o como Imperador. Durante essa época as primeiras normas de nosso sistema eleitoral foram criadas entre elas a criação da Assembleia Geral, composta por duas casas: o Senado e a Câmara dos Deputados - a serem eleitos pelos súditos do Império. O voto era obrigatório, porém censitário: só tinham capacidade eleitoral os homens com mais de 25 anos de idade e uma renda anual determinada. O voto censitário era justificado pelo Imperador com o argumento que as pessoas que tinham uma renda abaixo da determinada não estavam interessadas em resolver os problemas do país. Estavam excluídos da vida política quem estivesse abaixo da idade limite, as mulheres, os assalariados em geral, os soldados, os índios e os escravos. O Governo controlava o processo eleitoral, deixando clara a falta de liberdade no exercício do voto e o resultado era um processo eleitoral marcado por fraudes e corrupção. Foi só em 1881 que a Lei Saraiva estabeleceu as primeiras eleições diretas, outra característica do voto no Império era que as votações inicialmente ocorriam em quatro graus: os cidadãos da província votavam nos compromissários, que elegiam os eleitores de paróquia que, por sua vez, elegiam os eleitores de comarca, os quais, finalmente, elegiam os deputados. Quanto aos senadores, eram nomeados pelo imperador.

REBÚPLICA DA ESPADA:
Com a proclamação da República em (1889-1930) também conhecida como República da Espada ou República Velha, houve algumas alterações na forma te votar entre elas a abolição da restrição de renda e os analfabetos