relato de caso
APERFEIÇOAMENTO DE INTRUTORES/MULTIPLICADORES DO TREINAMENTO DE PESSOAL DA SALA DE VACINAÇÃO
MARIA RITA SEIXAS ARAÚJO ALMEIDA
Relato de Caso
Em uma unidade básica de saúde onde trabalho localizada na cidade de Bom Jesus da Lapa no mês de outubro de 2013, uma criança de 9 meses foi vacinada contra a febre amarela, no momento da vacinação a mãe foi questionada sobre a ingestão de ovo, mãe relatou que a criança já tinha ingerido ovo e que não houve reação anafilática. A técnica de enfermagem ao realizar vacina utilizou inadequadamente a agulha 30x7 que é uma agulha utilizada para injeção intramuscular, a seringa utilizada foi a de 3ml, o local de aplicação foi a região da face posterior do braço.
A mãe retornou a unidade um dia após a aplicação da vacina, foi observado que houve edema e vermelhidão extensos e limitação acentuada e duradoura de movimentos do membro em que foi injetada da vacina, mãe foi orientada e o evento adverso pós-vacinal foi notificado. O tratamento sintomático foi indicado pelo médico e mãe foi orientada sobre que não há contra-indicação para doses subseqüentes. A vacina de febre amarela é uma vacina de vírus vivo atenuado, deve ser manuseada com cuidado, evitando-se a contaminação. Após o uso, os frascos, as agulhas e seringas devem ser esterilizadas e descartadas adequadamente.
Quando a vacina é aplicada de forma irregular é possível que a imunização do paciente não seja adquirida, portanto para a obtenção de bons resultados, no que diz respeito a vacinação é fundamental a utilização de vacinas de qualidade e um procedimento de vacinação seguro e adequado e o alcance de coberturas vacinais amplas. Como estamos vacinando mais, é esperado que tanto reações indesejáveis menores quanto eventos adversos graves e raros aconteçam. Isto se explica pelo fato, amplamente reforçado na literatura, de que as vacinas assim como não são 100% eficazes, também não são 100% seguras e, portanto, eventos