RELATO DA EXPERIÊNCIA DO ARQUIVO HISTÓRICO DA CIDADE DE JUIZ DE FORA
O artigo tem por objetivo relatar a experiência do serviço educativo, denominado Arquivo-Escola, implantado pelo Arquivo Histórico da Cidade de Juiz de Fora, ressaltando o potencial didático-pedagógico dos arquivos. Este serviço está em funcionamento deste 1996 e recebe uma média de 1.067 visitantes por ano. existe uma sala de aula equipada com televisão, retroprojetor, projetor de slides e vídeo, apta a receber trinta alunos.As atividades do Arquivo Escola tiveram início em outubro de 1995, quando receberam uma primeira turma, em caráter experimental, composta por um grupo de alunos da oitava série do ensino fundamental O tema apresentado foi A transição do trabalho escravo para o trabalho livre em Juiz de Fora,Realizaram uma exposição composta por documentos tais como: escrituras de compra e venda de escravos, cartas de alforrias, processos criminais envolvendo cativos, documentos da Câmara Municipal relativos a epidemias de cólera, tendo como principais vítimas escravos e trabalhadores livres pobres, muitos deles estrangeiros, documentos solicitando vinda de imigrantes para o município etc. A exposição foi acompanhada de uma palestra, realizada pelos coordenadores do Arquivo-Escola, neste primeiro contato com o público escolar promoveu nos estudantes o contato entre o indivíduo e o registro de sua história. Foi neste momento que muitos estudantes recuperaram a memória perdida da escravidão em Juiz de Fora e ampliaram seus conhecimentos sobre o tema. Neste sentido, o Arquivo representa para eles um verdadeiro achado e um aliado no processo ensino-aprendizagem.
Em cinco anos de existência, o serviço educativo Arquivo-Escola já recebeu a visita de 5.364 estudantes e profissionais de educação, numa média de aproximadamente 1.067 pessoas por ano A experiência que acabei de relatar, podem ser adaptadas a todos os municípios dentro de suas especificidades. Para tanto, necessário se faz que onde há