Relativizando
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
Sumaré
2009
E.M. Dr. Leandro Franceschini
RADIAÇÃO NÃO IONIZANTE
Sumaré
2009
CONTEXTO GERAL
As radiações de freqüência igual ou menor que a da luz (abaixo, portanto, de ~8x1014Hz (luz violeta)) são chamadas de radiações não ionizantes. Geralmente a faixa de freqüência mais baixa do UV (UV-A ou UV próximo) também é considerada não ionizante ainda que ela e até mesmo a luz pode ionizar alguns átomos. Elas não alteram o átomo, mas ainda assim, algumas, podem causar problemas de saúde. Está demonstrado, por exemplo, que as microondas podem causar, além de queimaduras, danos ao sistema reprodutor. Existem também estudos sobre danos causados pelas radiações dos monitores de computador CRT (Cathode Ray Tube, Tubo de Raios Catódicos) por radiações emitidas além da radiação X, celulares, radiofreqüências, e até da rede de distribuição de 60Hz[1].
MECÂNISMO DE AÇÃO NO CORPO HUMANO
A radiação não ionizante é absorvida por várias partes celulares, mais o maior dano ocorre nos ácidos nucléicos, que sofrem alteração de suas pirimidas. Formam-se dímeros de pirimida e se estes permanecem (não ocorre reativação), a réplica do DNA pode ser inibida ou podem ocorrer mutações.
MECÂNISMOS DE REATIVAÇÃO
FOTO REATIVAÇÃO Após uma exposição à radiação não ionizante, uma suspensão bacteriana terá ainda uma pequena parte de células viáveis, ou seja, capazes de formar colônias. Se a suspensão bacteriana após for exposta à luz ultravioleta, for então exposta à luz visível, a parte de células que restam ainda viáveis será maior. Este fenômeno ocorre devido a uma enzima fotodependente, que realiza a clivagem