relativizando

Roberto Da Matta, o autor de “Relativizando” inicia o texto caracterizando dois tipos de ciência: sociais e naturais. Após caracteriza-las, o mesmo, por consequência estabelece diferentes conceitos entre as duas disciplinas. A diferença entre as duas ciências está presente na parte teórica e física, dentro de tantos exemplos que exemplificam tais diferenças, é no capitulo 2 que o autor apresenta “uma diferença crucial”.
As ciências naturais estudam um conjunto de fatos isolados que se repetem , ou seja, são “recorrentes e sincrônicos”. Por serem considerados fatos simples são reproduzidos de maneira controlada e em qualquer laboratório .A curiosidade que o autor aponta sobre os fatos da ciência da natureza é que os experimentos podem ser observados por diferentes pesquisadores de diferentes pontos de vista pois o laboratório garante uma objetividade.
Já as ciências sociais estudam fatos complexos e observáveis que não podem ser reproduzidos em laboratórios, e também não possuem nenhuma comprovação de que irão se repetir. Por essa disciplina estudar a realidade social e humana, poucos são os experimentos científicos que possuem a objetividade clara presente nas ciências naturais.
A diferença crucial aparece no trecho : “nas ciências sociais pretendemos estudar fenômenos que estão bem perto de nós, pois pretendemos estudar eventos humanos, fatos que nos pertencem integralmente.” Segundo o exemplo do texto, caso um pesquisador queira estudar sobre baleias, o próprio poderá falar suas teorias sobre o mundo das baleias e os animais não poderão contestar. Afinal, é impossível realizar uma comunicação tão direta com outras espécies, mas para que esse estudo ocorra é necessário um “exercício humanizador” que envolve uma catarse da vida das baleias em relação a vida da sociedade.
O autor explica que no caso das ciências sociais, as coisas são mais complexas porque investigador e investigado possuem uma mesma escala mental de inteligência. Apesar disso, um elemento