Relativismo identitário cultural brasileiro na pós-modernidade Um estudo de caso da mídia brasileira na Copa do Mundo de 2014
Renan Paulo Bini – Univel 1
Kassia Paloma Bertrame Oliveira – Univel 2
Cezar Roberto Versa – Univel 3
RESUMO: A colonização no continente americano procedeu-se de maneira divergente, coerente às necessidades de cada metrópole. Como colônia de exploração de Portugal, a formação de singularidades nacionais foi vista como ameaças à durabilidade da soberania hierárquica Portuguesa em relação ao Brasil, atrasando assim, investimentos na estruturação educacional e cultural brasileira e na formação de uma sociedade crítica. O projeto concentra-se em analisar o comportamento dos brasileiros referente à Copa do Mundo de 2014 a partir da análise midiática através da Teoria dos
Estudos Culturais, considerando a intersecção cultural no processo de formação da identidade nacional. Além da miscigenação no processo de colonização, serão considerados os movimentos literários, como forma de alcançar um estilo brasileiro e a intensificação das intervenções ideológicas sobre a cultura brasileira antes mesmo de sua consolidação a partir da Guerra Fria e a Globalização, as quais originaram a recente valorização de estereótipos e simbolismos efêmeros como o futebol e surgimento de identidades culturais híbridas.
PALAVRAS-CHAVE: Copa do Mundo 2014; Relativismo Identitário; Cultura brasileira.
INTRODUÇÃO
Para considerar a intersecção entre miscigenação e a identidade cultural brasileira, torna-se imprescindível a análise histórica, social, econômica étnica-cultural e hierárquica não somente nacional, mas também de todas as bases formatarias do país. De acordo com Hall (2006):
A sociedade não é, como os sociólogos pensaram muitas vezes, um todo unificado e bem delimitado, uma totalidade, produzindo-se através de mudanças evolucionárias a partir de si mesma, como o desenvolvimento de uma flor a partir de seu bulbo. Ela está constantemente