Relativismo cultural
Como chegamos a essa perspetiva
Esta proposta surgiu para contrariar a visão etnocêntrica dos valores e em nome da riqueza da diversidade de culturas; ao longo do século XX com especial entusiamo entre antropólogos e sociólogos. Acerca desta proposta, James Rachels (filósofo norte-americano) diz: “O relativismo cultural desafia a nossa habituado na objetividade e universalidade da verdade moral. Afirma, com efeito, que não existe verdade universal em ética; existem apenas os vários códigos morais e nada mais. Além disso, o nosso próprio código moral não tem um estatuto especial, é apenas um entre muitos (...)”.
Logo, comer porco não é objetivamente certo, nem objetivamente errado. É apenas uma questão de opinião que varia de cultura para cultura
Conclusão
Os Judeus acreditam que comer carne de porco é errado. OS Cristãos acreditam que comer carne de porco é correto.
Premissa
Concluindo, “ não existe uma verdade objetiva sobre essas crenças.”
“O problema é que a conclusão não segue da premissa – isto é, mesmo que a premissa seja verdadeira a conclusão pode continuar a ser falsa. A premissa diz respeito àquilo em que as pessoas acreditam; em algumas sociedades as pessoas acreditam numa coisa; noutras sociedades acreditam noutra. A conclusão, no entanto, diz respeito ao que na verdade se passa. O problema é que este tipo de conclusão não se segue logicamente deste tipo de premissa.”
Potencialidades: Culturas diferentes tem códigos morais diferentes; as noções de certo e errado são questões de opinião e esta varia de cultura para cultura. Os valores são relativos. O argumento dos relativistas é aparentemente sólido. O facto de ser uma