Relativismo cultural

RELATIVISMO CULTURAL
O relativismo cultural é uma crença que a antropologia tem em dar o devido valor a cada cultura, logo, não se pode julgar os preceitos éticos e morais de povos diferentes a partir dos valores de quem os analisa. Por exemplo: não se pode julgar como crime a antropofagia realizada em algumas tribos indígenas, pois para os costumes deles aquilo é o correto, a pesar de não para os nossos.
Os relativistas culturais acreditam que quando se trata de manifestações culturais não existe o certo e o errado, pois estes conceitos são estabelecidos pela própria sociedade, através de sua cultura, costumes e tradições, logo, como nenhuma sociedade se sobressai sobre outra, não se pode dizer o que é certo e o que é errado.
Um questionamento que esse grupo faz, são sobre as expedições missionarias, ou seja, as viagens que determinado grupo de alguma religião faz com o intuito de converter pessoas em novos fiéis. Segundo eles isso é uma forma de imposição cultural, uma vez que ao deixar parte de sua cultura para seguir outra, o povo acaba abandonando seus costumes e tradições, que são perdidos em prol de novos.

NOTICIAS
“Missionários cristãos comemoram evangelização de tribo de canibais conhecida como “caçadores de cabeça”
“A tribo dos Sawis, da ilha de Papua-Nova Guiné e Indonésia, era até 50 anos atrás conhecida como violentos e canibais, hostis a tribos vizinhas e isolado do mundo exterior. Anteriormente conhecidos também como headhunters (caçadores de cabeça), essa etnia teve sua realidade transformada, e tem hoje 85% de seu povo identificado como cristão”
A partir dessa noticia pode-se perceber a imposição da cultura cristã em uma tribo que praticava segundo os cristãos absurdos, pois realizavam antropofagia e imolavam viúvas nos túmulos de seus maridos. O que ocorreu foi o oposto do que o relativismo cultural prega, pois ele estipula a compreensão cultural ao invés da imposição.