relatividade

RESENHA: “Sobre o discreto charme das partículas elementares”

Artigo de Maria Cristina Batoni Abdalla
Revista Física na Escola, v. 6, n. 1, 2005

Neste artigo podemos perceber uma abordagem didática para apresentação das partículas elementares bem como suas características, numa ordem cronológica que mostra a evolução científica de cada descoberta. São tratados detalhes desde o descobrimento até algumas das conseqüências da existência das 60 partículas elementares que já foram observadas experimentalmente e de uma ultima ainda em busca de evidências experimentais. O texto tem início com uma breve discussão sobre os primórdios da descoberta do átomo, até Thomson “quebrar” esse átomo com a descoberta do elétron. Trata também sobre a necessidade de se criar um Modelo Padrão (MP) que organiza e classifica as partículas elementares de acordo com suas peculiaridades. O MP classifica as partículas elementares em três tipos específicos: léptons, que são partículas que não interagem fortemente, quarks, que interagem fortemente e os bósons que são partículas mediadoras. Estabelece ainda que toda matéria de que se tem notícia é composta por esses três tipos de partículas. O conceito de partícula elementar apresentado é bem intuitivo, e diz que toda partícula que pode ser quebrada não é elementar, somente aquelas que possuem um único constituinte são elementares. O próton que se acreditava ser uma partícula elementar, não entra no MP, pois se sabe hoje que ele é composto por três quarks. Porém, o conceito de elementar não é tão simples, pois há grandes dificuldades no que se refere tanto à observação quanto a concepção de modelos que descrevam o comportamento da matéria. A autora segue uma ordem cronológica dos fatos e assim vai descrevendo o processo que envolveu a descoberta de cada grupo de partículas, bem como os experimentos que evidenciaram a existência das mesmas. Começando pelo elétron de Thomson (que é um lépton), passando pelo fóton de Einstein (um bóson)