Relat rio individual da ATPS de Organiza o

Comparação entre as arquiteturas de processadores RISC e
CISC
Visando comparar a relação história das arquiteturas RISC (Redudec Instruction Set
Computer) e CISC (Complex Instruction Set Computer) ao longo dos tempos desde seu início até os dias atuais, vamos analisar comparativamente essas duas tecnologias sob a ótica técnica e histórica dando maior importância ao desempenho, um ponto cada vez mais importante.
Colocando lado a lado as duas arquiteturas para traçarmos comparativamente as características de ambas no desempenho, essa abordagem seria correta se a comparação fosse duas peças tecnológicas contemporâneas como sistemas operacionais, CPU’s específicos, placas de vídeo, etc., mas falha porque RISC e CISC não são tecnologias e sim estratégias de projetos de CPU’S. “Maneiras de pensar acerca de um determinado conjunto de problemas e das suas soluções. ” (Luís Filipe Silva, Vítor José Marques Antunes).
Para compreender as arquiteturas RISC e CISC nos dois contextos, históricos e tecnológicos, necessário se faz regressarmos nos anos 70 e início dos anos 80 e entender o estado da coisa em relação ao VLSI, memória/armazenamento e compiladores, três pontos essenciais para construir máquinas mais velozes.
Velocidade está diretamente ligada à memória e as memórias disponíveis nas décadas de 70 e 80 tinha um valor extremamente alto além de ser lenta (memória de cariz magnético), melhorando um pouco com a introdução da memória RAM que também era muito caro. Por isso, os altos volumes de códigos, a lentidão, e o alto custo fizeram que a escrita de código se tornasse um assunto muito sério.
Os compiladores tinham a simples tarefa de traduzir os códigos de alto nível como “C” ou “PASCAL” para um código de baixo nível como o ASSEMBLY e que depois era convertido em código de máquina. Essa compilação era demorada e o resultado nem sempre era satisfatório. “O melhor que se poderia esperar era que a tradução da linguagem de alto nível para o assembly fosse correta. Se