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Capítulo 1 – “Experiência e Fantasia” Neste capítulo, o autor “traça uma linha” dividindo o pensamento humanista (renascimento) do medieval – sendo o primeiro uma visão mais fantasiosa, enquanto o segundo possui uma visão mais voltada ao particular. E esta era a visão dos portugueses. Sérgio Buarque faz, então, a seguinte reflexão: “De que nos serve, porém, querer penetrar a todo o transe esses segredos importunos? Muito mais do que as especulações ou os desvairados sonhos, é a experiência imediata o que tende a reger a noção do mundo desses escritores e marinheiros (portugueses), e é quase como se as coisas só existissem verdadeiramente a partir dela. A experiência, ‘que é madre das coisas, nos desengana e de toda dúvida nos tira’, assim falou um deles nos primeiros anos do século XVI” (p.5). Ao longo do livro, Sergio então fará comparações entre os realistas (os portugueses) e os mais fantasiosos (os espanhóis). E começa então mostrando a visão de Colombo sobre a terra da qual acreditava ser as Índias. O autor ainda coloca que durante um grande período de descobertas, acreditou-se que fora neste continente em que era situado o Paraíso Terreal, assim como havia sido antes da América a África. Segue em volta desse assunto diversos mitos que levam ao entendimento do que seria, ou melhor, onde seria o tal paraíso.
Capítulo 2 – “Terras Incógnitas” Sérgio Buarque passa a se preocupar mais com a visão e a descrição espanhola da América. Diz também que Colombo escrevia sobre essa nova terra. Escrevia sobre o que via, ou o que queria ver: sereias, rouxinóis, homens com caudas, etc. – vendo com os “mesmos olhos” de Marco Polo e Ymago Mundi.
Capítulo 3 – “Peças e Pedras” Sérgio Buarque trata então este capítulo acerca do mito do eldorado. Começa então falando de uma América muito rica, com uma ideia de um Peru extremamente rico, criando então uma corrida para ver quem chega primeiro até esse local. Como se sabe, este local é