Relat Rio Biodiesel Completo
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS – CARVI
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS DA NATUREZA E DE TECNOLOGIA – CENT
Biodiesel
JEAN CARLOS TREVISAN
GIANCARLO TEDESCO
ANDERSON PEREIRA CUNHA
BENTO GONÇALVES
2015
2
1. INTRODUÇÃO
Com a entrada do biodiesel no mercado interno, pode ser possível a geração de uma expressiva economia para o Brasil, proporcionar redução das importações do diesel oriundo de fontes fósseis, além de contribuir para preservar o meio ambiente.
Esse combustível é resultante de um trabalho conjunto dos setores automotivo e de combustíveis, da agricultura, de pesquisa e desenvolvimento, de financiamento e de órgãos reguladores. 2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
Com o intuito de fundamentar o desenvolvimento deste trabalho, a seguir, serão apresentados assuntos considerados importantes para a compreensão e elaboração do presente projeto. 2.1 POLARIDADE
A tendência dos átomos de diversos elementos químicos atraírem elétrons denominase eletronegatividade, ou seja, o átomo de um determinado elemento atrai elétrons, num contexto em que se acha ligado a outro átomo ou mais.
Para explicar, tomar-se-á, por exemplo, a molécula de HF, onde o par de elétrons compartilhados não é atraído de forma igual por ambos os átomos. Isso ocorre, pois, o flúor tem sua eletronegatividade maior que o hidrogênio. O par de elétrons está mais deslocado no sentido do flúor, com isso aparece uma carga negativa parcial (δ–) e para o hidrogênio uma carga positiva parcial (δ+). Essa ligação entre os átomos de H e de F é denominada de ligação covalente polar.
Numa ligação covalente apolar, que é o caso da molécula de H2, ambos os átomos que a compõe possuem a mesma eletronegatividade, não havendo assim a polarização da ligação. As moléculas polares interagem pelos dipolos-dipolos, ou força intermolecular, ou através de ligações de hidrogênio. A polaridade molecular depende da diferença
3
de eletronegatividade entre os átomos, assim como a geometria