Relacionamentos afetivos
* Na adolescência as relações passam a ser mais fluídas, breves, instantâneas, diversificadas e instáveis a partir da aceleração do tempo.
“FICAR” ou “PEGAR” * O “ficar” é para uma realização dos desejos imediatos, um desdobramento da paquera, sendo um jogo erótico realizado a partir das formas básicas e preliminares de relacionamento afetivo e sexual entre os adolescentes, onde exercitam suas competências sexuais, sua personalidade, sua auto-estima e vão adquirindo experiências. * O "ficar" é um relacionamento eventual, com algum tipo de envolvimento físico. O grau de envolvimento pode ir de uma simples troca de beijos e abraços até uma relação sexual. * O pegar seria definido como um ato espontâneo, não repetível, sem compromisso e no qual o interessa físico predomina, quer pela beleza ou pela sensualidade. * Os aspectos enfatizados, nestes tipos de relacionamento são: a instabilidade, a eventualidade e o não compromisso com os parceiros. Assim, há espaço para uma intimidade, mas mantém-se, ao mesmo tempo, um relativo afastamento. * Embora a prática do "ficar" seja corrente ainda causa certo impacto por ter, de certa forma, modificado a seqüência linear que partia de um primeiro envolvimento afetivo ao físico, até o comprometimento de um casamento. * O “ficar” pode ocorrer tanto partindo de um desejo claro e explícito de um ou de ambos, como impulsivamente, como descarga, como uma vontade superficial, muitas vezes incentivada por amigos em situações específicas. * Pode acontecer sem uma vontade anterior, por insistência de outros, e nunca mais as duas pessoas terem qualquer tipo de contato ou relação. Desta forma, o que importa é o momento, e não as conseqüências dele, sendo que a ação tem papel fundamental neste código de relacionamento cuja falta de compromisso é um incentivo para um maior desembaraço na tentativa de conquistar outra pessoa. * A transitoriedade do relacionamento configura o “ficar” com