Reitor
Giovanni Cuzato Nº 07
Gustavo de Camargo Gonçalves Nº 10
Kenji Kevin da Silva Nº 13
Vinicius Cosmo Nº 29
Vitor Cintra de Oliveira Nº30
3ºEDI-A
Trabalho de Conclusão de Curso – Esgoto Doméstico
São Paulo
2014
Esgoto Doméstico
Ao tratarmos do problema das águas servidas, temos que o esgoto doméstico gerado é quatro vezes maior que o esgoto industrial. Sendo o mesmo composto essencialmente da água de banho, urina, fezes, papel, restos de comida, sabão, detergentes e águas de lavagem.
Ao despejarmos estas águas diretamente em rios e afluentes, sem que passem por um tratamento adequado, um acúmulo de matéria orgânica é gerado, fazendo com que o número de microorganismos aumente, levando a um elevado consumo de oxigênio e à morte de seres aeróbios que vivem no local.
Além da vertente ambiental, é possível notar que este problema também está relacionado a saúde, uma vez que seres humanos podem contrair uma série de doenças ao entrar em contato com o esgoto. Segundo o 4º Seminário Internacional de Engenharia de Saúde Pública, para cada R$1,00 gasto em saneamento básico, economiza-se R$4,00 em custos no sistema de saúde, uma vez que quatro em cada cinco doenças são causadas por água ou esgoto sem tratamento adequado.
Através desta situação agravante, torna-se evidente a necessidade de uma preocupação maior com o tratamento e despejo adequado das águas servidas. Para tanto, é necessária pensar na implantação e ampliação de estações de tratamento.
Rios e afluentes tem capacidade de se “auto limpar”, através de microorganismos presentes em suas águas que decompõem a matéria orgânica excedente. Porém este processo perdura por quilômetros de extensão, fazendo com que rios como o rio Tiete, após receber 400 toneladas de esgoto por dia ao atravessar a grande São Paulo, passe a ter peixes e condições para a prática de esportes aquáticos em cerca de 200 km. (Moacir