REIS X IGREJA
Nos séculos XVI E XVII os conflitos entre e Igreja e Reis disseminavam-se pela Europa. E após o Concílio de Trento esses conflitos intensificaram-se ainda mais. Nessa época no Brasil, após sua proclamação a igreja separava-se do estado tornando-se independente, e repensando suas metas. Embora o Estado e a Igreja estivessem separados, não cortaram totalmente relações. O poder do estado teria um controle evidente em todos os passos realizados pela Igreja no Brasil, e a Igreja católica estava bastante preocupada com seus bispos e ministros, que ao se envolverem em questões políticas, acabariam por esquecer seus compromissos com a fé. . Para isso foram realizadas reformas visando secularizar a burocracia estatal. O estado adotou medidas regalistas que visavam diminuir o poder da igreja perante decisões jurídicas. E tanto é que Marques de Pombal expulsou os jesuítas do Brasil, que gerou uma mudança radical na história do ensino e da educação. Desejava-se ainda a completa subordinação da igreja ao estado, pois pretendia-se fiscalizar os passos da igreja em tudo o que fossem realizar. Foram desta forma que surgiram os prelados pombalinos, onde 36 pessoas foram nomeadas para esse ‘’ cargo’’ e promovidas 42 dioceses. Os bispos e padres eram tratados como funcionários públicos.
Os mesmo bispos ultramontanos favorecidos pelo Governo, ajudaram em seu projeto de fortalecimento da ordem e da autoridade. Estes prelados iniciaram a reformar suas dioceses, investiram na formação seminarística, no fortalecimento da autoridade hierárquica e da disciplina eclesiástica. A instituição eclesiástica continuou a ter um lugar importante no edifício sócio-político, mas, de uma vez por todas, tornou-se patente sua subordinação ao