Regência

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE-UERN
FACULDADE DE LETRAS E ARTES- FALA
DEPARTAMENTO DE ARTES- DART
PROFESSOR: REUDSON MAIA
DISCIPLINA: REGENCIA II

RESUMO: REGÊNCIA, UMA ARTE COMPLEXA

FLÁVIA MAIARA LIMA FAGUNDES

Mossoró/2012

Regência – uma arte complexa

Técnicas e reflexões sobre a direção de orquestras e corais

1. A QUESTÃO DA LIDERANÇA NA REGÊNCIA

A formação do regente como um bem patrimonial

O regente não pode acreditar que por ser um bom instrumentista, o habilita a regência, arte que exige uma vocação específica. Considerando essa formação como um bem patrimonial, dividimos em duas naturezas: Patrimônio Próprio: bens espirituais e genéticos É constituídos de talentos e inclinações que já deverão existir na pessoa, atributos em liderança, talento musical e aptidão física. Expressar carisma, animação, entusiasmo e ser lastreada por um talento musical. Já a aptidão física requer resistência e exige vigor físico. Patrimônio Adquirido: acumulado por cultivo Representado por tudo que o regente consegue aprender e armazenar em termos de conhecimentos e práticas. Podemos dividi-lo em três tipos: a) Formação musical: musicalizado desde criança através do canto e das práticas rítmicas, mais tarde o canto em grupo e também o aprendizado do piano. No nível superior o estudante de regência deve dominar Harmonia e Contraponto e estar apto a ouvir. Requer o aprendizado de pelo ao menos dois instrumentos de orquestra, um de cordas e outro de sopro. b) Formação intelectual: importa que o regente seja e esteja preparado para responder ás mais diversas demandas, tanto na área musical, como na administrativa, psicológica, política, filosófica, etc. O regente antropólogo precisará conhecer Direito, Ética, Filosofia e Religião. c) Formação física: sua saúde deve ser fruto de bons hábitos, disciplina e cuidados além de uma atividade