Regularidade e civilidade nas vilas e cidades luso-brasileiras
Disciplina: História da Arquitetura Brasileira
Docente: Eugênio Lins
Discente: Carlos Henrique Bispo Santana
FICHAMENTO
Salvador
Novembro de 2013
OLIVEIRA, Marcelo Almeida. Regularidade e civilidade nas vilas e cidades luso-brasileiras: uma contribuição ao estudo dos espaços públicos. População e Sociedade, CEPESE, Porto, vol. 19 2011, p. 58-73.
Durante uma leitura inicial fica evidente que a partir dos séculos XIV e XV ocorre a presença da Rua Nova, começa-se a falar da rua, pois é necessário se registrar algumas informações mais específicas sobre o tema pesquisado por conta do mesmo gerar alguns limites diante da sua abrangência. A Rua Nova deve ser entendida como semelhante à Rua Direita (rua que interligava o rossio à praça que era estrategicamente centralizada), a ideia era que a Rua Nova não concentrasse apenas atividades comerciais, feiras e outros variantes do mesmo padrão, mas sim podendo ser voltada a manifestações culturais.
Com relação a cidade portuguesa, a fundação das novas praças deve ser vista como uma estratégia de planejamento que previa uma organização central em zonas de expansão, assim com relação ao tecido urbano era notório uma multiplicidade de espaços abertos destinados as atividades religiosas, econômicas, militares dentre outras. Geralmente esses novos espaços públicos que foram criados ficavam em locais de fácil acesso, se destacavam do tecido urbano podendo assim ser facilmente percebido até mesmo pela confluência de caminhos direcionados ao mesmo. No conjunto das intervenções urbanas, as praças tornaram-se distintas quando comparadas a outras diversas categorias de espaços públicos (abertos), pois além de possuir uma intenção simbólica através do próprio desenho elas eram marcadas pela própria ocupação urbana da redondeza. Nos assentamentos mais primitivos os largos se encontravam a partir do cruzamento de variados caminhos, geralmente ficavam