Região Hidrografica
Os principais rios formadores desta região são: o Javari, Purus, Madeira, Tapajós e Xingu (margem direita), e o rio Içá, o Japurá, o Negro, o Trombetas, o Paru e o Jarí (margem esquerda). A Bacia hidrográfica do rio Amazonas é constituída pela mais extensa rede hidrográfica do globo terrestre, ocupando uma área total da ordem de 6.110.000 km², desde suas nascentes nos Andes Peruanos até sua foz no oceano Atlântico (na região norte do Brasil). Esta bacia continental se estende sobre vários países da América do Sul: Brasil (63%), Peru (17%), Bolívia (11%), Colômbia (5,8%), Equador (2,2%), Venezuela (0,7%) e Guiana (0,2%), no Peru nasce com o nome de Vilcanota e recebe posteriormente os nomes de Ucaiali, Urubamba e Marañon. No Brasil, passa-se a chamar Solimões e, após o encontro com o Rio Negro, perto de Manaus, recebe o nome de Rio Amazonas.
A bacia amazônica está localizada em uma região de planície. Segundo o governo brasileiro, tem cerca de 23 mil km de rios navegáveis que possibilitam o desenvolvimento do transporte hidroviário. A navegação é importante nos grandes afluentes do Rio Amazonas, como o Madeira, o Xingu, o Tapajós, o Negro, o Trombetas e o Jari. Em decorrência disto, e da importância para a economia local, em 1997 é inaugurada a na bacia, a Hidrovia do Rio Madeira, que opera de Porto Velho até Itacoatiara, no Amazonas. Possui 1.056km de extensão e por lá é feito o escoamento da maior parte da produção de grãos e minérios da região. O volume é 3,5 vezes maior do que o do Aquífero Guarani depósito de água doce subterrânea que abrange os territórios do Uruguai, da