Regionalismo e história da literatura: quem é o vilão da história?
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HISTÓRIA DO BRASIL
ALUNO: RAFAEL MARIANO DE MESQUITA
PROFESSOR: CARLOS RAFAEL VIEIRA CAXILÉ
DISCIPLINA: HISTÓRIOGRAFIA BRASILEIRA II
MADALENA CEARÁ 12 DE ABRIL DE 2011
REGIONALISMO E HISTÓRIA DA LITERATURA: QUEM É O VILÃO DA HISTÓRIA?
LAJOLO, Marisa. “Regionalismo e história da literatura: quem é o vilão da história?”. In: Marcos Cesar Freitas. (Org.). Historiografia brasileira em perspectiva. 1 ed. São Paulo: Editora Contexto, 1998, v. 1, pp. 297-328.
Maria Lajolo no Texto Regionalismo e Historia da Literatura: Quem é o Vilão da Historia tem como objetivo discutir algumas histórias na expectativa de que isto permita falar de História Literária. Na discussão, as historias revisitadas não serão lidas como fonte de informações sobre autores, obras e estilos, que é o oficio mais comum das historias literárias. Serão lidas levando em conta sua espessura discursiva, de linguagem produzida por alguém, que fala a partir de algum lugar, em determinada situação, transformando-se assim seus conteúdos – autores, obras e estilos – em pretextos para a discussão do papel que o discurso da historia literária. O recorte será o tratamento dispensado ao regionalismo e a hipótese, a historia como escorregadio e sinuoso, que diz sempre a muito mais ou muito menos do que parece estar dizendo.
Frederick Bouterwek, [...]. em seu texto, ao levantamento das influencias européias em escritores brasileiros alinham-se conselhos sobre os mais recomendáveis rumos a serem assumidos pela incipiente produção literária da então colônia portuguesa. Já os procedimentos agenciados por Bouterwek parecem converter para o mundo leigo, reformado e universitário do professor alemão [...].
O americanismo que aplaude na produção de alguns árcades, numa espécie de aplicação pioneira de idéias da relação entre literatura e sociedade que corriam soltas nas discussões do grupo dos Schlegel e de