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Biografia
José Pereira da Graça Aranha nasceu no dia 21 de junho de 1868 na cidade de São Luís, no Maranhão. Desde a infância sofreu influência da literatura, da política e do comércio, pois seu pai, Temistocles da Silva Maciel Aranha, era redator e tipógrafo do jornal O País. Graças a este e outros fatores, em 1886, Aranha forma-se em direito pela Faculdade do Recife, onde teve contato com o escritor Tobias Barreto.
Após formar-se, tornou-se promotor público, até que em 1888 inicia sua carreira como juiz, ainda no estado do Maranhão. Um ano depois, mudou-se para a atual Itapemirim, onde iniciou seus esboços para a sua primeira obra, Canaã. Ao mudar-se para o Rio de Janeiro em 1891 conhece Maria Genoveva de Araújo, com quem casou-se no ano seguinte.
Em 1896 Aranha escreveu os textos O Farol Maranhense e Crítica à História do Direito Nacional para uma revista da época, e logo depois auxilia a fundação da Academia Brasileira de Letras ao mostrar Canaã a Joaquim Nabuco e Machado de Assis. Já em 1902, cria o pseudônimo Flavia do Amaral e envia à Revista Brasileira fragmentos de sua obra, que rapidamente são aceitos e publicados por esta.
Neste meio tempo Graça Aranha já havia iniciado seu trabalho no Itamaraty, e logo torna-se secretário do tribunal arbitral e é elevado a ministro. No período fora do país pode observar o desenvolvimento do modernismo, movimento do qual tempos depois tornou-se patrono. Em 1920, após aposentar-se, voltou a morar no país, o que abriu espaço para que na Semana de 22 legitimasse a chamada arte moderna. No mesmo ano foi preso acusado de participar de um levante contra o até então presidente, Epitácio Pessoa. A primeira vez em que foi preso. Dois anos depois afastou-se da ABL após um de seus projetos, relacionado a arte moderna, não receber aprovação.
No ano de 1931, um ano após sua segunda prisão (por apoiar a Revolução de 30), Graça Aranha morreu no dia 27 de fevereiro, na cidade do Rio de Janeiro por conta de um