Regime de capitalização
A Matemática Financeira trata do estudo do valor do dinheiro ao longo do tempo. Seu objetivo básico é o de efetuar análises e comparações dos vários fluxos de entrada e saída do dinheiro em caixa verificado em diferentes momentos. Considera-se juro a remuneração do capital emprestado, de forma simplificada, como sendo o aluguel pago pelo uso do dinheiro.
Os regimes de juros adotados na Matemática Financeira são conhecidos como juros simples e juros compostos.
No regime de juros simples, apenas o capital inicial rende juros. Não se somam os juros do período ao capital para o novo cálculo de novos juros nos períodos seguintes. Juros não são capitalizados e, consequentemente, não rendem juros. Seu comportamento pode ser representado como se fosse uma progressão aritmética (PA).
No regime de juros compostos, incorpora-se ao capital, não somente os juros referentes a cada período, mas também os juros sobre os juros acumulados até o momento anterior. É um comportamento equivalente a uma progressão geométrica (PG) no qual os juros incidem sempre sobre o saldo apurado no início do período correspondente (e não somente ao capital inicial).
Justificativa:
Juros simples têm aplicações práticas bastante limitadas. São raras operações financeiras e comerciais que formam temporalmente seus montantes de juros segundo o regime de capitalização linear. O uso de juros simples restringe-se principalmente as operações praticadas no curto prazo.
No entanto, as operações que adotam juros simples, além de representarem prazos reduzidos, não costumam apurar o seu percentual de custo por esse regime. Os juros simples são utilizados no cálculo dos valores monetários da operação (encargos a pagar, para empréstimos, e rendimentos financeiros, para aplicações), e não para apuração do efetivo resultado percentual.
Muitas taxas praticadas no mercado financeiro estão referenciadas em juros simples, porém a formação dos montantes das operações processa-se exponencialmente, ou